O Brasil enfrenta um aumento na taxa de desemprego, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (18) pelo IBGE. No trimestre encerrado em março, a taxa atingiu 8,8%, um acréscimo de 0,9 ponto percentual em relação ao fim do ano passado, quando estava em 7,9%.
O instituto revelou que o desemprego aumentou em 15 Estados e no Distrito Federal em comparação com o trimestre anterior, permanecendo estável nos outros 11.
As maiores taxas de desocupação foram registradas na Bahia (14,4%), Pernambuco (14,1%) e Amapá (12,2%), enquanto as menores foram em Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%).
Os dados também mostraram que no primeiro trimestre deste ano havia 2,2 milhões de pessoas procurando emprego há dois anos ou mais. Esse número diminuiu 35,3% em comparação com o último trimestre de 2022, quando 3,5 milhões de pessoas estavam nessa situação, conforme o IBGE.
A taxa de informalidade no Brasil foi de 39% da população ocupada, com os maiores índices registrados no Pará (59,6%), Amazonas (57,2%) e Maranhão (56,5%), e os menores em Santa Catarina (26,1%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,6%).
Em relação aos rendimentos, o IBGE apontou que a média mensal foi de R$ 2.880, com pequeno aumento em comparação com o quarto trimestre de 2022 (R$ 2.861) e melhora significativa em relação ao mesmo trimestre de 2022 (R$ 2.682). Na comparação anual, houve crescimento em todas as regiões do país.
com informações CNN
Foto: Caroline Ferraz/Sub21