Municípios do sul do Estado lideram o plantio da safra 2024/2025, com Laguna Carapã à frente
De acordo com o projeto SIGA-MS, desenvolvido pela Aprosoja/MS, até o dia 27 de setembro de 2024, cerca de 3,3% da área total destinada à safra de soja 2024/2025 em Mato Grosso do Sul já foi semeada. Os municípios do sul do estado estão na vanguarda do plantio, com Laguna Carapã alcançando 20% da área estimada, seguida por Douradina, Fátima do Sul e Glória de Dourados, com 15% cada. Ivinhema aparece com 12%, enquanto Ponta Porã, Itaporã e Caarapó têm 10% da área plantada.
A área cultivada até agora representa um aumento de aproximadamente 1,7 pontos percentuais em relação à safra anterior (2023/2024) no mesmo período.
A projeção para a safra 2024/2025 é otimista, com uma área estimada de 4,501 milhões de hectares, representando um crescimento de 6,8% em relação ao ciclo passado. A produtividade média esperada é de 51,7 sacas por hectare, o que poderia resultar em uma produção total de 13,977 milhões de toneladas. Esses dados são baseados na média dos últimos cinco anos do projeto SIGA-MS.
Gabriel Balta, coordenador técnico da Aprosoja/MS, destaca a importância das condições climáticas para o sucesso do cultivo. “É fundamental utilizar informações técnicas ao adotar estratégias de gerenciamento de riscos. A mitigação de riscos é essencial, especialmente quando as condições climáticas apresentam oscilações ao longo do ciclo da cultura”, afirma Balta, ressaltando a relevância de táticas como o escalonamento do plantio para minimizar as vulnerabilidades climáticas.
Com base em dados históricos, a maior parte da safra deve ser semeada entre outubro e novembro, período em que aproximadamente 70% da área é plantada, normalmente concentrada entre os dias 18 de outubro e 8 de novembro.
O fenômeno La Niña, que atualmente afeta a região Centro-Oeste do Brasil, traz incertezas quanto ao volume de chuvas. Mato Grosso do Sul está sob a influência de um La Niña de intensidade fraca a moderada, o que pode interagir com outros fenômenos, como frentes atmosféricas e ciclones tropicais, influenciando as precipitações no estado.
Fonte/Foto: Aprosoja/MS
