Campo Grande , 25 de novembro de 2024

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Rita Lee: uma vida de liberdade, criatividade e rock’n’roll chega ao fim

Rita Lee, ícone da música brasileira, faleceu aos 75 anos nesta segunda-feira (8) em sua residência em São Paulo, cercada pela família. A cantora foi diagnosticada com câncer de pulmão em maio de 2021 e lutou contra a doença por mais de um ano. A família divulgou um comunicado nas redes sociais dela informando sobre o falecimento e que o velório será aberto ao público no Planetário do Parque Ibirapuera na quarta-feira (10).

Com uma carreira que durou quase 60 anos, Rita Lee deixou sua marca na música brasileira. Ela foi uma das fundadoras da banda Mutantes, que se tornou um ícone do rock psicodélico no Brasil e no mundo. Além disso, como artista solo, ela criou canções com enorme apelo popular, sem perder a liberdade e a irreverência que sempre a caracterizaram.

Ao longo de sua carreira, Rita foi um símbolo de criatividade e independência feminina, sendo uma referência para muitas gerações. Ela não se identificava com o título de “rainha do rock brasileiro” e preferia ser chamada de “padroeira da liberdade”.

Nascida em São Paulo em 1947, Rita Lee cresceu em uma família musical. Seu pai era dentista e filho de imigrantes dos EUA, enquanto sua mãe era pianista e a incentivou a estudar música. Em maio de 2021, ela foi diagnosticada com câncer de pulmão e seguiu tratamentos de imunoterapia e radioterapia.

Quatro meses depois do diagnóstico, Rita lançou o último single de sua carreira, “Changes”, em parceria com o marido Roberto de Carvalho e o produtor Gui Boratto. Em abril de 2022, seu filho Beto Lee informou que ela havia se recuperado da doença.

Nos últimos anos, ela viveu em um sítio no interior de São Paulo com sua família e deixou três filhos: Roberto, João e Antônio. Sua morte é uma grande perda para a música brasileira e para todos os seus fãs ao redor do mundo.

com informações Wikipedia
Fotos: Marco Senche / Caio Webb / Divulgação

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