Nesta segunda-feira (13), o governador Eduardo Riedel foi escolhido pelos governadores como coordenador das ações e projetos do Pantanal no Consórcio Brasil Verde, iniciativa que busca promover a cooperação entre os estados brasileiros para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas.
Durante uma assembleia virtual com os estados participantes, Riedel apresentou seu nome e foi escolhido para ser o coordenador do bioma Pantanal, o que é importante para Mato Grosso do Sul, onde dois terços do bioma estão localizados. “Poderemos levar o Pantanal e toda sua potencialidade para o restante do Brasil e do mundo”, afirmou o governador.
O Consórcio Brasil Verde tem como objetivo compatibilizar o desenvolvimento econômico-social com a proteção do sistema climático, de forma justa e ecologicamente equilibrada, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa, conservando os biomas, buscando o desenvolvimento de soluções energéticas limpas, dentre outros. A ratificação do consórcio faz parte do compromisso dos estados em cumprir as metas assumidas pelo país no âmbito do Acordo de Paris, assinado em 2015 durante a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças no Clima (COP21).
Riedel destacou que o Consórcio Brasil Verde vai levar grandes pautas voltadas ao meio ambiente, gerando desenvolvimento sustentável para todos os estados. “Se trata de uma grande iniciativa, sou um entusiasta do consórcio, pois traz uma agenda fundamental para todos nós”, completou.
Além do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, escolhido como presidente do Consórcio Brasil Verde, a reunião virtual definiu os coordenadores nacionais dos demais biomas. O estatuto e o contrato de rateio da organização já foram apresentados e no prazo de 30 dias serão aprovados os textos finais. O secretário Jaime Verruck, titular da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), fará parte do Conselho Administrativo e acompanhou a reunião virtual ao lado do governador e da procuradora-geral do Estado, Ana Ali Garcia.
A iniciativa vai permitir ganhos de escala na contratação de bens e serviços e nas ações voltadas ao enfrentamento das mudanças climáticas, reduzindo os custos nos trabalhos realizados pelos participantes. O compartilhamento das informações entre os estados também vai propiciar uma troca de experiência e de boas práticas mais efetivas.