Campo Grande , 22 de novembro de 2024

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Produção agrícola de MS deve crescer 10,5% em 2023

Mato Grosso do Sul deve atingir uma produção total estimada de produtos agrícolas de mais de 70 milhões de toneladas em 2023, o que representa um aumento de 10,5% em relação ao ano anterior. Os dados foram apresentados na Carta de Conjuntura da Agropecuária, divulgada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), com base nos resultados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE) de março de 2023.

A soja é a cultura mais produtiva em 2023, com uma produção estimada de 13,12 milhões de toneladas, em uma área de 3.785,50 hectares, um aumento de 53,58% e 3,63%, respectivamente, em relação a 2022. A produção de milho na segunda safra deve ser de 10,87 milhões de toneladas, uma queda de 14,75%, enquanto a produção de cana-de-açúcar deve aumentar em 9,83%, totalizando 44,76 milhões de toneladas.

Em termos de proporções, a soja, o milho e a cana-de-açúcar representam 54,35%, 33,69% e 9,07% da produção agrícola de Mato Grosso do Sul em 2023, respectivamente. Outras culturas representam apenas 2,90% da área colhida e 2,34% do volume total de produção.

O Valor Bruto da Produção (VBP) da agricultura é estimado em R$ 55,78 bilhões em 2023, um aumento de 13,49% em relação a 2022. A agricultura responde por 73,59% do setor agropecuário estadual como um todo e colheitas de soja e milho representam juntas 82,98% do VBP da agricultura.

Renato Siqueira, economista da Semadesc, destaca a importância da produção de soja para a economia do estado e ressalta o compromisso em apoiar o desenvolvimento sustentável e a inovação no setor agropecuário. Mato Grosso do Sul ocupa hoje a 7ª posição no ranking nacional em termos de agricultura e a 8ª em pecuária.

Pecuária

No âmbito da Pecuária, segundo dados do IBGE referentes a março de 2023, Mato Grosso do Sul contava com um rebanho bovino de 17,61 milhões de cabeças, uma redução de 2,24% em relação ao ano anterior. Em contrapartida, houve um aumento de 4,46% no número de suínos, que alcançou 1,77 milhões de cabeças. No caso das aves, a variação positiva foi ainda maior, com um crescimento de 23,77%, totalizando 184,64 milhões de cabeças, enquanto os peixes apresentaram uma queda de 0,47%, contabilizando 1,54 bilhão de indivíduos.

Considerando o desempenho dos últimos 12 meses, observa-se que a média mensal de variação do rebanho bovino foi de -0,19%, enquanto para os suínos foi de +0,36%. Já para as aves e peixes, a variação média foi de +1,79% e -0,04%, respectivamente.

Odirley Deotti
com informações da Semadesc
Foto: Divulgação

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