Para incentivar o empreendedorismo e melhorar a qualidade dos serviços no setor alimentício, a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, promoveu oito edições do curso de Higiene e Manipulação de Alimentos neste ano de 2024. A capacitação gratuita, voltada a pequenos empresários, trabalhadores autônomos e potenciais empreendedores, busca não apenas atender às normas sanitárias, mas também aumentar a competitividade e segurança dos negócios no segmento de alimentação.
E não poderia ser diferente. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o setor de alimentação é responsável por 7.769 empregos em Campo Grande. São 2.319 restaurantes e similares e 2.253 lanchonetes, casas de suco, de chá e similares, conforme o Mapa das Empresas do Governo Federal.
Para trabalhar nestes estabelecimentos e poder preparar, armazenar, expor à venda ou manipular alimentos é obrigatório ter concluído o curso de higiene e manipulação de alimentos. “A capacitação vem ao encontro das iniciativas de políticas públicas para melhorar ainda mais as estatísticas de números de pessoas empregadas, mantendo Campo Grande como referência nacional na geração de empregos”, frisa o secretário Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Ademar Silva Jr.
No terceiro trimestre de 2024, a taxa de desocupação caiu para 2,8%, posicionando a capital sul-mato-grossense como a segunda entre as capitais brasileiras com menor índice de desocupação. O resultado supera a média estadual de 3,4% e está bem abaixo da taxa nacional, que foi de 6,4% no mesmo período. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados na última semana.
O curso, ofertado na Sidagro, capacitou mais de 200 pessoas neste ano e chegou a todas regiões de Campo Grande e nos distritos de Anhanduí e Rochedinho. “Durante o curso, foram abordados temas como boas práticas de manipulação de alimentos, prevenção de contaminação e cuidados com o ambiente de produção. Para muitos participantes, como a microempreendedora Sônia da Silva Santos Portilho, que produz pães caseiros, a formação foi essencial. “Aprendi a evitar erros que poderiam prejudicar meu negócio e também a valorizar meu produto para o cliente, vim para aprender mais e poder melhorar o que eu já faço”, conta.
Com o crescimento do setor alimentício e o interesse da população em consumir de forma segura, iniciativas como essa se mostram fundamentais para consolidar Campo Grande como um polo de empreendedorismo e qualidade no segmento de alimentos.
Fonte: CG Notícias