Uma pesquisa realizada pelo Procon/MS (Secretaria-Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor), vinculada à Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos, revelou que presentear no Dia das Crianças pode custar até 111% a mais, dependendo do item escolhido.
O estudo comparou preços em seis dos dez locais pesquisados entre os dias 2 e 5 de outubro, analisando 31 itens, que incluíam patinetes, bicicletas, bonecos, bonecas e consoles de videogame. Vale ressaltar que os preços podem ter sido atualizados após a pesquisa.
A maior disparidade de preços foi encontrada nas bicicletas infantis aro 16. Enquanto uma loja de departamentos vendia o produto por R$ 449, outra empresa do setor de brinquedos cobrava R$ 949, representando uma diferença de 111,36%. Ambas as lojas estão localizadas na região central de Campo Grande.
Por outro lado, um boneco do influenciador digital Lucas Neto apresentou a menor variação de preços, com apenas 3,03%. O item foi encontrado por R$ 164,99 no shopping Bosque dos Ipês, enquanto no shopping Norte Sul Plaza estava anunciado por R$ 169,99.
No que diz respeito aos consoles de videogame, o Xbox mostrou uma diferença de 85,25% nos preços. Eles estavam disponíveis por R$ 2.699 no Centro e por R$ 4.999,90 no Bairro Cohafama. Em ambos os casos, foram consideradas ofertas em lojas de departamento.
O Procon/MS enfatiza a importância do consumo consciente no Dia das Crianças e recomenda que os presentes sejam adequados à idade da criança. Além disso, é crucial verificar a presença do selo do Inmetro para garantir a segurança dos produtos.
Ao realizar suas compras, informe-se sobre a política de troca no ponto de venda, considerando que o Código de Defesa do Consumidor obriga a troca nos casos de vício de qualidade ou defeito. Bens duráveis têm um prazo de 90 dias para formalização de reclamações. E, se necessário, o Procon/MS oferece suporte por meio de formulário online e atendimento presencial em Campo Grande.
Todos os detalhes sobre os itens pesquisados, as empresas e os valores podem ser consultados no site do Procon/MS.
Foto: Kleber Clajus