Falta de chuva e baixa umidade aumentam risco de incêndios, e produtores adotam práticas inovadoras para preservar suas propriedades
A seca severa e a baixa umidade no Pantanal têm aumentado os riscos de incêndios, comprometendo não apenas o bioma, mas também a economia local e as propriedades rurais. Produtores da região estão adotando práticas inovadoras para prevenir e combater incêndios, utilizando tecnologias avançadas e capacitações para garantir a preservação da vegetação e a continuidade da produção pecuária.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, as previsões indicam pouca chuva nas próximas semanas e temperaturas acima da média, criando um ambiente propício para a ocorrência de incêndios. Nesse cenário, iniciativas como o uso de estações automáticas de risco de fogo, mapas de risco de incêndio e aceiros têm se tornado indispensáveis.
O Sistema Famasul e outras entidades estão à frente de programas que oferecem suporte financeiro e capacitação aos produtores rurais. Entre as opções estão os cursos do Senar/MS, como o de Prevenção e Combate a Incêndios no meio rural, onde os participantes aprendem a operar equipamentos essenciais e a agir em situações de emergência. “As formações de brigadas na área rural, principalmente no Pantanal, envolvem um esforço conjunto de várias entidades”, explica Clovis Tolentino, consultor técnico da Famasul.
A comunicação via satélite, uma inovação fundamental em regiões remotas como o Pantanal, também tem sido crucial para coordenar ações de combate aos incêndios. As ferramentas de detecção por imagens de satélite permitem monitoramento quase em tempo real, possibilitando respostas rápidas e organizadas por parte das forças de segurança.
O programa Superação Pantanal, liderado pelo Senar, é uma das ações em andamento para auxiliar os produtores afetados pelos incêndios. Técnicos estão visitando as propriedades, oferecendo assistência e laudos técnicos que ajudam na tomada de decisões para os próximos anos.
Fonte/Foto: Famasul