Um homem de 36 anos foi condenado a 30 anos de prisão por estuprar a enteada em Campo Grande. O crime ocorreu entre 2020 e 2023, quando a adolescente estava entre 11 e 14 anos. Segundo a denúncia, o padrasto aproveitava de momentos a sós com a menina para praticar atos libidinosos diversos, como tocar nas partes íntimas dela.
A menina denunciou o abuso à polícia em janeiro deste ano, após engravidar do padrasto. Conforme publicado pelo Capital News, após a denúncia, no dia 31 de janeiro, a polícia militar foi acionada pela equipe do Hospital Universitário após uma adolescente dar à luz a uma criança. Ainda durante o atendimento, a adolescente teria revelou que o pai do recém-nascido era seu padrasto.
O homem, que estava no hospital, foi abordado pelos policiais e confirmou que manteve conjunção carnal com a vítima, e também que o crime foi cometido na residência onde moravam. Ele declarou que aproveitava os momentos a sós com a adolescente para praticar atos libidinosos diversos, como tocar nas partes íntimas.
Ouvida por meio de depoimento especial, a menina contou aos profissionais que os abusos começaram aos seus 11 anos e que, com o passar do tempo, foram se intensificando, culminando com a prática de conjunção carnal pelo padrasto.
Durante o julgamento, o padrasto negou as acusações, mas o juiz considerou as provas apresentadas pelo Ministério Público suficientes para condená-lo. “Há nos autos um conjunto probatório harmônico e suficiente que demonstra, de forma firme, segura e inconcussa, que o acusado praticou conjunção carnal com vítima menor de 14 anos”, escreveu o juiz Robson Celeste Candeloro ao proferir a sentença.
A pena foi definida em 30 anos de regime fechado em razão do réu ser padrasto da vítima, da gravidez ocasionada e do abuso por inúmeras vezes entre 11 e 14 anos da adolescente. Além da pena, o juiz fixou em R$ 10.000,00 o valor da reparação por danos morais e decretou a prisão preventiva do condenado.
Odirley Deotti