Deve ser votado nesta quinta-feira (31), na Câmara Municipal de Vereadores de Campo Grande, o projeto conhecido como naming rights de autoria do vereador Claudinho Serra (PSDB). O assunto foi tema na entrevista de hoje do programa Rádio Livre, pela FM Educativa 104,7.
Na ocasião, o vereador explicou com a principal nomeação por trás do projeto: “Eu penso que é uma diversificação de fonte de renda. Vamos ter parcerias público-privadas que podem agregar nos valores do caixa e é bom para o município que ganha e para a empresa que tem toda uma campanha de marketing e principalmente para o cidadão que vai estar na ponta, ocupando espaços e lugares que vão ter manutenção melhorada e mais facilidade para administrar esses espaços”, explicou.
O naming rights é uma prática já adotada em outros lugares e funciona com a empresa realizando determinado patrocínio de um projeto cultural e em troca obtém a possibilidade de divulgar sua marca naquele local.
De forma simples, essa abordagem trata da concessão legal para nomear um evento ou local específico. Ou seja, a marca que adquire esse direito pode colocar o seu nome em determinada realização cultural.
“Eu vou usar um grande exemplo que veio das instituições privadas: a arena Neoquimica do corinthians em São Paulo ou o metrô da cidade do Rio de Janeiro, onde a Ultrafarma comprou quase todas as linhas e cada uma tem o nome de um medicamento”, explicou durante a entrevista.
Na oportunidade, o vereador lembrou que depois que o projeto foi apresentado, no último dia 3, algumas empresas já demonstraram interesse em contribuir com a Capital. Ele explicou ainda que, se aprovado, a realização dependerá de um processo licitatório com critérios adotados para seleção.
“Tem um processo legal para as empresas que se colocarem a disposição, dentro da legalidade, da lei de licitações, apresentando as empresas interessadas e aquela que pode contribuir mais para o espaço, além do valor que pode ser pago em dinheiro, determinado pelo processo formal, em melhorias para a cidade ou equipamento público”, explicou.
O projeto de lei, segundo o vereador, já foi lido em plenário, apresentado pela Comissão de Constituição e Justiça, passou pelo parecer de constitucionalidade e está para ser votado na sessão plenária desta quinta-feira.
“Vai ser bom para o município, para o cidadão e para as empresas que se apresentarem interessadas. É um esforço conjunto, não tem impacto financeiro para o município, agrega renda e arrecadação do município”, completou.
O programa Rádio Livre vai ao ar de segunda a sexta-feira sob o comando das jornalistas Eva Regina e Gleici Motta, com a participação de Bernardo Quartin.
Vivianne Nunes