O Ministro dos Transportes, Renan Filho, expressou alívio com a aprovação final do arcabouço fiscal pelo Congresso, enxergando-o como uma libertação das limitações do teto de gastos e um impulso para investimentos na infraestrutura. Durante o programa “Bom Dia, Ministro” da EBC, ele salientou a importância das novas regras.
Renan Filho ressaltou a relevância do novo arcabouço para o andamento das obras propostas, enfatizando que o Brasil estava restringido pelo teto de gastos, o que dificultava investimentos. Ele reiterou sua satisfação com a aprovação, especialmente após a divulgação do Novo PAC, e destacou a abordagem das obras no programa da EBC, que respondeu a perguntas de rádios regionais.
O ministro também abordou os planos para leilões e concessões rodoviárias, bem como o enfoque nas ferrovias, enfatizando que o governo está preparando um plano específico para o setor ferroviário. Ele previu um “maior ciclo de planejamento, investimento e execução de obras ferroviárias”.
Apesar do alívio com a aprovação do novo arcabouço fiscal, analistas apontam que os desafios persistem na busca por receitas extras para cumprir a meta de superávit primário. Economistas destacam melhorias no projeto aprovado, mas ressaltam a necessidade de aumento de receitas para atingir as metas da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Analistas do JPMorgan alertam para o desafio de tributar investimentos offshore e onshore fechados e ressaltam que o ruído fiscal persistirá. O BTG Pactual destaca a liberação da agenda política para temas como reforma tributária.
A aprovação do novo arcabouço fiscal é vista como uma vitória, mas especialistas apontam a necessidade de reduzir despesas para atingir as metas. O projeto é complexo e flexível, buscando equilíbrio nas contas públicas, mas a obtenção de receitas necessárias permanece incerta. Economistas veem a regra como contracionista e desafiam sua eficácia em estabilizar a dívida pública.
O foco na reforma tributária e controle do endividamento público é visto como fundamental. Mesmo com avanços, a sustentabilidade das contas públicas ainda não é garantida. A aprovação do novo arcabouço fiscal trouxe alívio para o governo, permitindo avanços nos investimentos de infraestrutura. No entanto, desafios continuam, incluindo a busca por receitas para cumprir as metas de superávit primário.
Economistas e analistas destacam a complexidade e flexibilidade do projeto, reconhecendo melhorias, mas enfatizando a necessidade de redução de despesas e aumento de receitas. A reforma tributária e o controle do endividamento são essenciais para a estratégia econômica. A sustentabilidade das contas públicas continua sendo um objetivo a ser alcançado.
Foto: Pedro Ladeira/Folhapress
