Instalação de novas indústrias puxa os números em MS. (Foto: Álvaro Rezende)
Mato Grosso do Sul se destaca no cenário nacional com excelentes índices de emprego, conforme revelado pela mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNADC-T), do IBGE. Na última sessão da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), os deputados estaduais discutiram os resultados da pesquisa que apontam para o segundo melhor nível de ocupação e a segunda melhor taxa de participação na força de trabalho entre todos os Estados brasileiros.
No segundo trimestre de 2023, o Estado registrou uma taxa de desocupação de 4,1%, mantendo-se na quarta posição no ranking nacional desse indicador. Esse percentual é considerado pela OCDE como um índice de pleno emprego, ressaltou o secretário Jaime Verruck, da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).
“Estamos avançando cada vez mais no nível de ocupação. Temos o melhor índice do que o trimestre anterior em relação ao desemprego, melhor do que o do ano passado no mesmo período. Tivemos uma variação positiva de renda média, redução da informalidade. Então, nós estamos com índices nacionais de destaque. Hoje em Mato Grosso do Sul tem apenas 62 mil desempregados e temos o segundo melhor nível de ocupação do País”, destacou Verruck.
Mato Grosso do Sul conta com uma quantidade significativa de vagas em aberto, impulsionada pela instalação de grandes empreendimentos. Para promover o encontro entre quem procura emprego e as oportunidades disponíveis no mercado, o Governo lançou o programa MS-Qualifica. A iniciativa, incluindo o programa Voucher Transportador, visa capacitar os trabalhadores de acordo com as demandas identificadas.
Segundo a Carta de Conjuntura do Mercado de Trabalho Formal e Informal da Semadesc, Mato Grosso do Sul conquistou a quarta posição no país em taxa de desocupação, atrás somente de Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina. Além disso, o Estado apresentou o segundo melhor resultado em relação a períodos anteriores do segundo trimestre.
O documento também destaca que a taxa de ocupação no mercado de trabalho atingiu 64,9% neste trimestre, superando o resultado do mesmo período do ano anterior. A renda média dos trabalhadores registrou um aumento de 8,48% em relação ao segundo trimestre do ano passado, alcançando R$ 3.184.
Odirley Deotti
