No final da noite desta sexta-feira, 5 de janeiro, o Brasil perdeu uma de suas maiores lendas do futebol. Mário Jorge Lobo Zagallo, conhecido por suas conquistas como jogador e técnico, faleceu aos 92 anos, no Rio de Janeiro. Nascido em 9 de agosto de 1931 em Atalaia, Alagoas, Zagallo deixou uma marca indelével no esporte brasileiro.
Zagallo é o único esportista a ostentar a impressionante conquista de quatro títulos de Copas do Mundo: dois como jogador: em 1958 e 1962; um como técnico, em 1970; e outro como coordenador técnico, em 1994. Sua carreira é um testemunho de dedicação e paixão pelo futebol, que transcendeu gerações.
Iniciando sua trajetória como jogador em 1948 no juvenil do América Futebol Clube, Zagallo rapidamente se destacou. Em 1950, transferiu-se para o Flamengo, onde se tornou tricampeão carioca em 1953, 1954 e 1955. Sua jornada vitoriosa continuou em 1958, quando integrou o Botafogo, conquistando o bicampeonato carioca em 1961 e 1962.
A participação de Zagallo na seleção brasileira é digna de destaque. Convocado para as Copas do Mundo na Suécia em 1958 e no Chile em 1962, foi peça fundamental na conquista do bicampeonato para o Brasil. Encerrando sua carreira como jogador em 1965, Zagallo assumiu a função de técnico do juvenil do Botafogo, onde brilhou ao conquistar o Campeonato Carioca, a Taça Guanabara em 1967 e 1968, e o Campeonato Brasileiro de 1968.
Sua ascensão como treinador culminou em 1970, quando substituiu João Saldanha como técnico da Seleção Brasileira, levando o time à conquista do tricampeonato na Copa do Mundo no México. Zagallo continuou a servir à Seleção Brasileira por quase 50 anos, desempenhando papéis importantes, como técnico e coordenador, marcando presença nos Mundiais de 1994, 1998 e 2006.
A partida de Mário Jorge Lobo Zagallo deixa uma lacuna no coração dos amantes do futebol e uma história de sucesso e dedicação que será eternamente lembrada. O Brasil chora a perda de uma de suas maiores lendas, mas celebra o legado de um ícone que moldou a história do esporte no país.
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Crédito arte: Junior Souza – CBF