Durante esta semana, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), intensificou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti no Bairro Jardim Noroeste, região com alta incidência de dengue na capital.
A mobilização, que conta com a participação dos agentes comunitários de saúde e líderes comunitários, tem como objetivo visitas domiciliares e em imóveis críticos, além do recolhimento de materiais inservíveis. Os agentes da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) devem estender suas atividades até o final de semana. Além disso, pontos de descarte foram disponibilizados para que a população possa depositar materiais inservíveis como sofás, geladeiras, fogões, televisores, eletrodomésticos e outros itens.
Dados preocupantes
A cidade de Campo Grande enfrenta um aumento preocupante nos casos de dengue, com 7.811 casos notificados e dois óbitos provocados pela doença do dia 01 de janeiro a 26 de abril deste ano. Comparando com o mesmo período de 2022, houve um aumento nos casos, já que foram registrados 6.067 casos e quatro óbitos.
A situação tem gerado alerta em relação às medidas de prevenção e controle das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, em especial a dengue, enquanto os casos de Chikungunya e Zika se mantêm estáveis. Nos últimos meses, houve um aumento de mais de 20% na procura por atendimento nas unidades de urgência e emergência da cidade em decorrência da doença.
Conforme o mapa de notificações da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), referente à semana 01 a 16, oito bairros e parcelamentos de Campo Grande apresentam índices muito altos de casos de dengue: Caiobá, Chácara dos Poderes, Los Angeles, Maria Aparecida Pedrossian (MAPE), Nova Lima, Jardim Noroeste, Nova Lima, Tiradentes e Tijuca.
Para reduzir os índices de notificações, a Prefeitura tem intensificado as ações de rotina e utilizado outras estratégias, como a Operação Mosquito Zero, o programa “Colaborador Voluntário” e o projeto Wolbachia.
Operação Mosquito Zero
Durante a Campanha Operação Mosquito Zero, que ocorreu entre 16 de novembro do ano passado e 31 de março deste ano, cerca de 55,3 mil imóveis foram inspecionados em sete regiões urbanas de Campo Grande.
Os trabalhos foram conduzidos por cerca de 300 agentes da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais da Secretaria Municipal de Saúde (CCEV/Sesau), que conseguiram eliminar 2,6 mil focos do mosquito Aedes aegypti e identificar 39 mil depósitos irregulares.
Com informações da PMCG
Foto: Divulgação/PMCG
