O cabo PMMS Carlos Eduardo Hickman é dos militares que integra a missão
Um helicóptero esquilo, prefixo PT-FRN, operado pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp), está programado para decolar em breve rumo ao Rio Grande do Sul. A aeronave é parte de uma missão de ajuda humanitária destinada a auxiliar as vítimas da catástrofe climática que atinge o estado gaúcho há dias.
Equipada com um guincho elétrico e um imageador térmico, a aeronave multimissão tem capacidade para resgatar pessoas em locais isolados e de difícil acesso, podendo içar até duas pessoas simultaneamente, com um limite de peso de 204 quilos. A tripulação, composta por cinco militares especialistas em busca e salvamento, parte de Campo Grande (MS) com destino a uma base de resgate aéreo em Lajeado (RS).
O coronel Rosalino Gimenez Filho, coordenador-geral do Policiamento Aéreo da PMMS e chefe da missão, enfatiza a importância da operação: “O Rio Grande do Sul enfrenta uma situação delicada, e nosso objetivo é prover socorro rápido, transportar suprimentos e equipes de apoio para garantir a segurança e bem-estar dos afetados”.
A aeronave espera uma janela climática favorável para cruzar a fronteira entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, região que atualmente apresenta condições meteorológicas adversas, com muitas nuvens e chuvas intensas.
Além do apoio aéreo, nove militares e duas viaturas de salvamento do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul também foram enviados mais cedo hoje para Montenegro (RS), equipados com barcos, caiaques e outros equipamentos de salvamento. A equipe inclui especialistas em salvamento aquático e mergulho, além de um médico.
O cabo Carlos Eduardo Hickman, natural de Três de Maio (RS) e membro da equipe, expressou orgulho em participar desta missão: “É uma honra ajudar meu próprio estado em um momento tão crítico”.
Segundo o último boletim do Governo do Rio Grande do Sul, a região sofreu extensas perdas devido às enchentes, com 265 municípios afetados, 39 mortes confirmadas, 68 desaparecidos, e milhares de pessoas abrigadas ou desalojadas.
Créditos: Alexandre Gonzaga, Comunicação de Governo de MS; Foto por Bruno Rezende, Agência de Notícias do Governo de Mato Grosso do Sul.
