Campo Grande , 21 de novembro de 2024

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Fabricante da vacina Mpox pede autorização para imunizar adolescentes

Bavarian Nordic solicita à EMA autorização para aplicar a vacina Jynneos em adolescentes de 12 a 17 anos, após estudo demonstrar eficácia e segurança.

A Bavarian Nordic, fabricante da vacina Jynneos contra mpox, solicitou à Agência Europeia de Medicamentos (EMA) autorização para que o imunizante possa ser administrado em adolescentes de 12 a 17 anos. Atualmente, a vacina é indicada apenas para maiores de 18 anos.

O pedido foi baseado em resultados preliminares de um estudo conduzido nos Estados Unidos, que envolveu 315 adolescentes e 211 adultos. Os dados mostram que a vacina é igualmente eficaz e segura em ambos os grupos após a administração de duas doses-padrão. Em 2022, a Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) já havia concedido autorização de uso emergencial da vacina para adolescentes durante a emergência global por mpox.

Além da autorização para adolescentes, a Bavarian Nordic anunciou planos para iniciar um ensaio clínico em crianças de 2 a 12 anos, com o objetivo de expandir ainda mais o uso da vacina. Este estudo será realizado na República Democrática do Congo e em Uganda.

No Brasil, o Ministério da Saúde está em negociação com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para a compra emergencial de 25 mil doses da vacina Jynneos. A Anvisa já autorizou o uso emergencial da vacina no país durante a primeira emergência global por mpox em 2023, e o Ministério busca renovar essa autorização.

Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a vacinação continua sendo recomendada para públicos específicos. “A vacina sempre gera uma grande expectativa. Mas é importante reiterar que, nos casos em que se recomenda a vacinação, ela é muito seletiva, focada em públicos-alvo muito específicos até este momento”, disse a ministra.

Atualmente, o Brasil está no nível 1 da nova emergência global estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), indicando um cenário de normalidade para a doença e sem casos da nova variante detectada na República Democrática do Congo.

Fonte: Agência Brasil
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