No Estádio Olímpico de Sidney, na Austrália, a Espanha celebra uma conquista inédita ao vencer a Inglaterra na final da Copa do Mundo Feminina. Em um jogo emocionante, a lateral-esquerda e capitã Olga Carmona marcou o gol decisivo aos 28 minutos do primeiro tempo, garantindo a taça para a equipe espanhola. A alegria das campeãs não foi abalada pelo pênalti perdido por Jenni Hermoso na segunda etapa.
Com esse triunfo, a Espanha se torna o segundo país a obter títulos em Copas tanto no masculino quanto no feminino, seguindo os passos da Alemanha. A vitória do país ibérico é especialmente marcante, considerando que algumas de suas principais jogadoras estavam ausentes devido a um motim contra o técnico Jorge Vilda apenas alguns meses atrás e uma derrota por 4 a 0 para o Japão na fase de grupos. A vitória diante da Inglaterra coroou a Espanha com seu primeiro título na terceira edição da Copa do Mundo Feminina.
O jogo foi conduzido pela atuação destacada de Aitana Bonmati e Teresa Abelleira no meio-campo espanhol. Se não fosse pela intervenção da goleira inglesa Mary Earps, que defendeu um pênalti no segundo tempo, a margem da vitória poderia ter sido ainda maior.
Para a Inglaterra, esta foi sua segunda derrota em 39 partidas desde que Sarina Wiegman assumiu o cargo de treinadora. A equipe perdeu a oportunidade de conquistar seu primeiro título mundial, somando-o ao título da Eurocopa obtido no ano anterior.
Esta final da Copa do Mundo Feminina marcou uma mudança notável, pois foi a primeira vez que as seleções dos Estados Unidos e da Alemanha não disputaram a final. O jogo teve um início acelerado, com a Inglaterra quase tirando proveito de sua vantagem no confronto entre as finalistas estreantes.
A atacante Lauren Hemp, mantendo o ritmo da semifinal contra a Austrália, marcou o primeiro gol aos cinco minutos e acertou a trave 12 minutos depois.
A Espanha respondeu prontamente, com Carmona criando uma jogada pelo flanco esquerdo e Alba Redondo forçando Earps a fazer uma boa defesa.
O gol de Carmona pouco antes da marca dos 30 minutos desestabilizou a Inglaterra, e a Espanha controlou a partida durante o restante do primeiro tempo, com Paralluelo acertando a trave antes do intervalo.
A Inglaterra se adaptou ao longo do torneio, e a treinadora Wiegman alterou sua tática defensiva para a segunda etapa, mas as espanholas continuaram dominando, com Earps realizando uma bela defesa de um chute de Caldentey.
O jogo ainda viu um pênalti negado por Earps após revisão pelo VAR e diversas jogadas emocionantes. No final, a Espanha celebrou sua conquista, com Coll segurando a bola nos acréscimos e garantindo o título da Copa do Mundo Feminina.
