Campo Grande , 21 de novembro de 2024

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Eduardo Leite pede suspensão de dívidas do Rio Grande do Sul

  • Postado em 13 maio 2024
  • Categorias:Nacional

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), solicitou ao governo federal a suspensão dos pagamentos da dívida estadual, além da anulação dos montantes devidos durante o período de suspensão. Essas declarações foram feitas durante uma coletiva de imprensa em Porto Alegre, onde Leite atualizou a população sobre os impactos devastadores das recentes enchentes no estado, conforme reportado pela CNN Brasil.

“O nosso pedido oficial é que, além de suspender o pagamento da dívida, seja concedida a quitação para os períodos correspondentes. O estado necessitará de tanto alívio quanto possível nos próximos anos para enfrentar esta crise”, afirmou o governador.

As negociações com o governo federal, lideradas pelo ministro Fernando Haddad, parecem avançar positivamente. “Tenho boas expectativas de que poderemos caminhar juntos neste passo importante”, complementou Leite.

Segundo fontes próximas às discussões, o governo federal está considerando uma suspensão de três anos nos pagamentos. No entanto, ainda não há uma decisão final sobre este plano, e não foi imediatamente comentado sobre o perdão dos valores devidos durante o período de suspensão.

A dívida anual do Rio Grande do Sul com a União é de aproximadamente R$ 3,5 bilhões, totalizando cerca de R$ 90 bilhões. Mais cedo, o ministro Haddad indicou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciaria uma medida relacionada à dívida ainda na tarde desta segunda-feira.

Na semana passada, Leite já havia sugerido uma suspensão dos pagamentos por dois anos, o que facilitaria o planejamento de investimentos a longo prazo e seria uma alternativa mais rápida para os esforços de reconstrução do estado do que a transferência direta de recursos federais, devido à menor burocracia envolvida.

Essa medida é vista pelo governador como uma das várias necessárias para a reconstrução após as chuvas intensas das últimas semanas, que destruíram residências, comércios e infraestruturas, deixando pelo menos 147 mortos e afetando mais de 2,1 milhões de pessoas em 447 dos 497 municípios do estado. A tragédia foi classificada como a pior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul.

Com informações CNN Brasil

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