Em festa pelo Dia do Patrimônio Cultural, Corumbá realiza nesta quinta-feira (17), um evento comemorativo em alusão a data no Memorial do Homem Pantaneiro. A programação terá atividades para valorizar o Banho de São João de Corumbá, Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, destacando as festeiras que promovem essa tradição centenária na região do Pantanal. Ainda haverá bate-papo para abordar os bens patrimoniais que estão presentes nesse território.
A organização do evento é do Ministério da Cultura, do Governo Federal, e a realização é do Instituto Homem Pantaneiro (IHP). Ainda integram a promoção das atividades a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul e a Fundação de Cultura e do Patrimônio Histórico de Corumbá e as atividades estão previstas para acontecer entre às 14h e às 16h com a presença de festeiras de São João de Corumbá e Ladário presentes no Memorial do Homem Pantaneiro para contarem as fortes raízes da tradição na preparação da festa. Essa programação é chamada de “Festeiras de São João – o papel feminino na manutenção do Patrimônio Cultural Imaterial Banho de São João”.
A partir das 17h30 haverá a “Interdisciplinaridade do Patrimônio Cultural: Bens Patrimoniais e a Conservação do Território Pantaneiro”. Nessa atividade, os enfoques são tratar sobre o modo de fazer da viola de cocho, o engajamento na celebração do Banho de São João. A socióloga no IHP Wanessa Rodrigues, especialista em Patrimônio Cultural, vai promover a conversa com o público presente e estudantes. A entrada é gratuita.
História do Dia do Patrimônio Cultural
O advogado, escritor e jornalista Rodrigo Melo Franco de Andrade foi o grande responsável pela criação, em 1937, do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), atualmente Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que tem uma unidade instalada em Corumbá, no Porto Geral. A data é celebrada para homenageá-lo.
Rodrigo Melo Franco de Andrade nasceu em 17 de agosto de 1898, em Belo Horizonte (MG), pai de Joaquim Pedro de Andrade e filho mais velho de Rodrigo Bretas de Andrade e Dália Melo Franco de Andrade.
O período em que Rodrigo esteve à frente da instituição de proteção ao patrimônio nacional, que vai de 1937 a 1967, ficou conhecido como fase heróica, refletindo a importância do trabalho realizado. O legado de Rodrigo Melo Franco é tão grande que é impossível entender o Patrimônio sem conhecer e compreender sua personalidade e atuação. Ao término de sua gestão, a instituição estava consolidada, reconhecida no país e internacionalmente pelo êxito de suas ações e realizações voltadas à preservação do Patrimônio Cultural.
As informações são do Iphan.
Da Assessoria