O programa “Bônus Moradia Emendas”, lançado pelo Governo do Estado, visa ajudar famílias a adquirir a casa própria através do Programa Minha Casa, Minha Vida. O deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS) e outros parlamentares de Mato Grosso do Sul destinaram uma emenda de R$ 30 milhões para esse programa, inicialmente focado nas cidades de Campo Grande e Dourados.
Durante o evento de lançamento no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, o governador Eduardo Riedel (PSDB), prefeitos e integrantes da bancada federal destacaram o impacto positivo do programa na realidade habitacional do estado.
Beto Pereira elogiou a Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul (Agehab) por permitir que famílias de baixa renda adquiram suas próprias casas. Com a emenda, essas famílias terão um bônus adicional de R$ 36 mil, somando-se ao subsídio do Governo Federal para cidadãos com renda de até R$ 2.640.
“Esse programa inovador é um modelo para o Brasil. A confiança da bancada federal no governo estadual é crucial, e a maioria dos beneficiários são famílias mais necessitadas na faixa 1”, afirmou Beto.
Ele também mencionou um projeto específico no Jardim Samambaia, em Campo Grande, que beneficiará 476 famílias com melhorias em infraestrutura e a construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
Subsídio para entrada de imóveis
Maria do Carmo Avesani Lopez, diretora-presidente da Agehab, destacou que o programa facilita o acesso à casa própria, ajudando com o valor da entrada. Lançado em junho de 2023, o programa Bônus Moradia já aprovou 2.006 subsídios, beneficiando 150 famílias por mês.
O novo Bônus Moradia Emenda oferecerá subsídios de R$ 12 mil a R$ 32 mil para ajudar no pagamento da entrada dos imóveis. Campo Grande receberá R$ 20 milhões e Dourados, R$ 10 milhões.
Somente indivíduos não inscritos em outros programas habitacionais podem participar, com renda familiar máxima de R$ 7.050 e imóveis de até R$ 220 mil.
Declarações do governador
O governador Eduardo Riedel ressaltou que o programa busca não apenas proporcionar habitação, mas também usar soluções de mercado para multiplicar o orçamento público e atrair investimentos privados.
“Com uma taxa de crescimento anual de quase 7%, uma taxa de desemprego de 3,8% e uma renda média de R$ 3,4 mil, enfrentamos um déficit de 50 mil famílias sem condições de adquirir imóveis. Usando esses indicadores, podemos oferecer oportunidades e dignidade para todos”, declarou Riedel.