Com novas técnicas e gerenciamento, o apicultor Nelson Alves Rocha, de Sidrolândia, transformou a forma de produzir mel na região. Ele é um dos assistidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS) e garante que o gerenciamento com anotações de todas as movimentações, compras e vendas da propriedade também auxiliaram as tarefas, que foram aprimoradas em um ano e meio.
“Tem sido importante na divisão de enxames e colocar cera alveolada nova. Assim, abrimos espaço para que as abelhas continuem fazendo essa postura. Quanto mais abelha melhor, porque a função do apicultor não é produzir mel, e sim abelha. E com cera alveolada nova, a tendência é o mel sair mais limpo”, detalha.
Segundo ele, não existia gerenciamento e com a vinda do Senar/MS, passou a fazer o inventário de recursos, manejo do apiário, manejo individual das colmeias, controle das atividades, os itens de despesas. “Eu comecei a guardar as notas de despesas. Qualquer coisa que eu comprar referente ao apiário, comecei a anotar, a fazer o controle de despesas. Hoje você tem as colmeias numeradas. Você sabe o que você fez em cada colmeia e o que está para fazer. Isso daí muda muito”, comentou.
Nelson ressalta a importância de se buscar o Senar/MS desde o começo da produção. “Se quer iniciar na apicultura, a primeira coisa que tem que fazer é um curso básico, depois um curso avançado, e depois se quiser especializar no mel, na produção de colmeia, própolis ou no pólen, você pode escolher. Tem muita opção dentro da apicultura. Então para você ter esse conhecimento, é só através do Senar”, finaliza.
Vivianne Nunes
