E se as árvores tivessem rostos? E se esse rosto fosse o seu? Essa é a experiência que o público da XXII edição do Festival de Inverno de Bonito (FIB) será convidado a participar. A Cápsula Interativa, iniciativa do coletivo artístico Grupo Bijarie, faz parte de um grupo de atrações dedicado a estimular experiências diversas ligadas à arte e à tecnologia. O Festival gratuito acontece de 23 a 28 de agosto.
“O governo do Estado por meio da Secretaria de Cultura nos trouxe um desafio de incluir a arte e a tecnologia no Festival para que o público pudesse ter uma experiência interativa e inédita”, disse Kiko Azevedo que divide com Linda Benites a curadoria das atraçōes. “Estamos ansiosos e certos do sucesso desse projeto”.
Além de iniciativas de realidade aumentada, a curadoria desenvolveu ainda a criação de um NFT exclusivo para o FIB 2023, disponível para todos os visitantes, e ações com interatividade para a participação do público. Duas vídeo-artes do Estúdio Bijari, levam também a instalação do Carro-Verde, obra que propõe o diálogo entre máquina e natureza, e um Cubo com 48m2 com lâmpada de LED que se transforma em tela interativa inspiradas na obra de Humberto Espíndola, um dos maiores artistas visuais de Mato Grosso do Sul. O Cubo e a Cápsula são produção do VJ Scan.
“A gente está conseguindo levar uma diversidade de tecnologias, formatos e de interatividade. Temos duas obras com a interatividade do público: a cápsula que é a projeção das pessoas nas árvores com o tratamento de um VJ fazendo essa transposição do rosto das pessoas na projeção que acontece nas árvores; realidade aumentada, em que você utiliza o celular em cima de uma imagem e ali vai ter uma obra que você vê no celular; a gente está levando também uma animação em NFT do Festival; conteúdos digitais feitos em vídeo mapping em telões de LED; teremos uma homenagem ao Humberto Espíndola feita a partir das obras dele que terá interatividade com as pessoas, a gente vai ter dois pontos de interatividade com essa arte que se forma num cubo; temos mais duas vídeo artes: uma é a Cor Luz, que é muito interessante que propõe uma relação da luz com o espaço, e tem a Biominesis que é uma obra que fala muito da natureza em seu conteúdo; temos também o Carro Verde, que é uma instalação que tem uma iluminação e o questionamento que é um carro que se transforma num jardim”, explica Kiko Azevedo.
Ao pensar nestas produções para a programação do Festival, os curadores pretendem “revelar novas possibilidades de expressões artísticas e promover o encontro da analogia x tecnologia para despertar sentidos humanos”, finaliza Kiko.
Construído de forma transversal, envolvendo diversas pastas da gestão estadual, e ouvindo a sociedade, o XXII FIB acontecerá de 23 a 27 de agosto com realização do Governo de MS, Fundação de Cultura, Sesc MS e Prefeitura de Bonito.
Fundação de Cultura de MS